Revista BG Capital do Mundo “Raízes do Encontro: onde tudo começou”
A Revista BG Capital do Mundo — “Raízes do Encontro” nasce com o propósito de preservar a memória, valorizar as histórias pessoais e fortalecer os laços de pertencimento que deram origem ao tradicional Encontro dos Filhos e Amigos de Baixa Grande.
Mais do que um simples registro, esta edição é um gesto de gratidão — uma homenagem a todos aqueles que, com entusiasmo e afeto, ajudaram a transformar uma ideia de reencontro em um movimento de convivência, amizade e identidade coletiva.
Cada depoimento reunido aqui é uma peça desse grande mosaico de lembranças: vozes que se cruzam, experiências que se complementam e afetos que se renovam a cada nova edição do Encontro. As fotos e comentários compartilhados refletem não apenas momentos vividos, mas também o sentimento de continuidade — a certeza de que nossas raízes permanecem firmes, mesmo quando os caminhos se espalham pelo mundo.
Produzida de forma simples, com tiragem limitada e artesanal, esta revista-folder é destinada aos participantes que valorizam a leitura impressa e o prazer de folhear memórias vivas.
Que esta publicação inspire novos reencontros, fortaleça os laços entre gerações e mantenha acesa a chama da nossa história comum — a história de uma comunidade que aprendeu, no convívio e na saudade, a celebrar a vida.
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Vera Cerqueira
O projeto inicial surgiu de um sonho que tive em 2001, quando participei de um encontro em Mundo Novo.
Meu desejo era criar uma associação que permitisse aos filhos de Baixa Grande — especialmente àqueles que não mais residem na cidade — contribuírem de alguma forma com a nossa, amada terra natal,
Cheguei a elaborar o estatuto e, à época, Conversei com Núbia, que demonstrou grande interesse. Passamos, então, a pensar em maneiras de adquirir recursos para dar andamento à ideia, já que uma associação, mesmo sendo uma instituição sem fins lucrativos, exige custos de manutenção e funcionamento.
Com o passar do tempo, o projeto acabou ficando em suspenso, até que, em 2015, nos reunimos novamente — eu, Núbia e Teresinha — para retomar aquele antigo sonho, que mais tarde se transformaria no que hoje conhecemos como o Encontro dos Filhos e Amigos de Baixa Grande.
Núbia Avelar
A história da criação do nosso encontro nasceu do desejo de muitos em rever os conterrâneos e reviver momentos maravilhosos, como os que passamos em cada edição.
Assim como Vera mencionou, também participei de outros encontros — por meio de amigos de cidades vizinhas — e me recordo bem do primeiro deles, realizado em Coaraci.
Foi ali que focamos na ideia e amadurecemos o projeto que, mais tarde, se concretizou em 2015, dando início ao nosso querido Encontro dos Filhos e Amigos de Baixa Grande.
José Macedo
Baixa Grande muito se alegrou quando seus filhos se reencontraram com os amigos e transformaram esse momento em uma festa consagrada, repetida à cada ano com prazer e alegria.
Nem sempre é fácil conciliar compromissos e distâncias, devido às instabilidades do momento, mas a oportunidade de reencontro se renova a cada final de ano, quando nos preparamos para um novo Encontro e agradecemos a Deus pela chance de confraternizarmos.
Mesmo à distância, mantemos viva essa tradição iniciada por mim, Orlando e tantos outros amigos, fazendo o que era possível e preservando o espírito de união e amizade que deu origem a tudo.
Judelson Queiroz
Se há algo que nos faz bem e enche o coração de alegria é o Encontro dos Filhos e Amigos de Baixa Grande, que acontece sempre em um clima de muito carinho, respeito e amizade — como tem sido desde o primeiro.
Tenho certeza de que este ano será ainda mais especial, com novas presenças e a participação de pessoas de diversas gerações, incluindo professores que marcaram nossa adolescência e Juventude.
Foi durante esses encontros que vivemos momentos verdadeiramente inesquecíveis, especialmente quando o evento foi celebrado no Clube 5 de Março, berço da nossa convivência e da nossa história.
Osvaldino Vieira de Santana
Sempre que eu e meu irmão Orlando participávamos de encontros de amigos em outros municípios, costumávamos conversar sobre a importância de realizarmos também um evento semelhante com os filhos e amigos de Baixa Grande.
Naquele período, Núbia, Terezinha e Vera já defendiam essa bela iniciativa, e as conversas sobre o tema tornaram-se cada vez mais frequentes entre nós.
Em meio a essas trocas, destaquei a importância de ampliarmos o alcance do encontro, contemplando também amigos de outras cidades e regiões que, ao longo dos anos, frequentaram Baixa Grande com carinho e presença constante nos eventos festivos da comunidade.
Assim, o Encontro nasceu com um espírito inclusivo, fraterno e cheio de memórias compartilhadas — um reencontro que celebra não apenas os filhos da terra, mas também todos aqueles que ajudaram a construir a história viva da nossa Baixa Grande.
Flávia Oliveira Macêdo
Amigos baixagrandenses,
Sou fã de carteirinha desses encontros sensacionais!
Maravilhas aconteceram — e continuam acontecendo —, pois esses momentos são essenciais para o bem-estar mental e físico de todos, fortalecendo laços sociais e oferecendo uma rede de apoio que combate a saudade.
Isso é especialmente valioso para quem está longe: o reencontro com pessoas que compartilham as mesmas origens culturais e experiências de vida desperta um profundo senso de pertencimento e familiaridade.
A amizade atua como um verdadeiro bálsamo, proporcionando inclusão, acolhimento e alegria.
Compartilhar momentos, risadas e memórias com pessoas queridas eleva o humor e renova a alma.
Esses encontros são uma rica oportunidade de reviver a cultura, as histórias e as tradições da nossa cidade maravilhosa, mantendo vivas as melhores lembranças.
Amo tudo isso!
Edna Mascarenhas
Participar deste encontro anual dos baixagrandenses e amigos é de extrema importância para mim, pois ele nos transporta a lugares da memória que nem sempre conseguimos acessar com frequência — como a adolescência e a infância.
A troca de afeto que existe nesses momentos nos ajuda a fortalecer os laços de amizade e a preservar nossas origens, lembrando sempre de onde viemos e quais são as nossas raízes.
Um abraço cheio de afeto e carinho,
Teresinha Sena
Participei de todos os encontros, e para mim, cada um deles é muito mais do que um reencontro — é uma celebração das nossas origens, vivida ao lado de pessoas que fizeram parte da nossa formação.
Nesses momentos, fortalecemos os laços de amizade e resgatamos memórias compartilhadas, que permanecem vivas em cada sorriso, abraço e lembrança.
Ivana Avelar
É sempre uma oportunidade especial reencontrar os amigos, reviver os bons tempos e reencontrar pessoas da nossa geração que já não moram mais na cidade.
Amo participar todos os anos!
João Macedo
O Nono Encontro dos Irmãos e Irmãs Baixagrandenses é um momento em que a proximidade alimenta e fortalece o espírito, convidando-nos à reflexão e à lembrança dos amigos e familiares ausentes fisicamente — inclusive daqueles que já se encontram no plano espiritual, e que certamente se alegram com nossas boas ações aqui no mundo físico.
Antônio Martins
Baixa Grande é uma cidade radicada às portas da Chapada Diamantina, no caminho de quem segue de Salvador para Morro do Chapéu.
É uma terra amada por seus filhos e cidadãos, especialmente por aqueles que, por motivos de estudo ou trabalho, partiram para outras regiões e cidades do Estado e do país em busca de novas oportunidades.
Esses filhos ausentes, porém sempre presentes em sentimento, se reúnem anualmente no Encontro das Gerações, celebração que fortalece a cultura popular da nossa amada terra.
São pessoas que participaram de movimentos de juventude, grêmios estudantis e comissões de festejos diversos, e que, mesmo distantes, nunca se desvincularam da nossa gente, da nossa-terra e da nossa história.

