9º Encontro de Filhos e Amigos de Baixa Grande celebra reencontros e homenageia Orlando Santana
Evento criado em 2015 reuniu baixegrandenses que hoje vivem em Salvador e em outras cidades, em um domingo de memórias, arte e emoção
Realizado no domingo, 9 de novembro de 2025, o 9º Encontro de Filhos e Amigos de Baixa Grande reafirmou seu propósito de unir corações e reavivar memórias. Criado em 2015, o evento nasceu com o objetivo de reunir amigos de infância que, com o passar dos anos e as exigências da vida, seguiram caminhos diferentes.
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A cada edição, o número de participantes cresce. A maioria dos presentes atualmente reside em Salvador, muitos deles longe de Baixa Grande há mais de quatro décadas. O encontro se tornou uma oportunidade única para rever amigos, relembrar tempos de escola, as brincadeiras nas ruas e nos campos de futebol, além de recordar as tradicionais aguadas que existiam na sede do município nas décadas de 1970 e 1980. O ambiente foi marcado por alegria, boa música e um forte sentimento de pertencimento.
A edição de 2025 teve um momento especial de homenagem a Orlando Santana, falecido no início deste ano. Orlando foi um dos participantes mais ativos do encontro e é lembrado por seu amor incondicional por Baixa Grande, sua terra natal, e pelas contribuições em movimentos sociais e políticos que marcaram a história local.
Durante o evento, um dos lados do salão recebeu uma exposição de fotografias antigas e atuais, retratando momentos marcantes da história do município. No outro lado, o destaque ficou por conta da mostra de quadros do artista plástico Osvaldo Machado, também filho de Baixa Grande e residente em Salvador há mais de 40 anos. Entre suas obras, uma pintura retratando a Praça Manoel Ribeiro Soares na década de 1950 chamou atenção dos visitantes, despertando nostalgia e orgulho pela cidade.
O Encontro de Filhos e Amigos de Baixa Grande segue se consolidando como um espaço de convivência, cultura e memória, reunindo gerações em torno do amor por sua terra natal e da importância de manter vivas as raízes e as amizades construídas ao longo da vida.
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Por: Ediomário Catureba
